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Podcast #051 – Gilteritinibe no tratamento da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) recidivada ou refratária com FLT3 mutado │ Uma mudança de paradigma
Desde março de 2020, os pacientes adultos com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) recidivada ou refratária com mutação no gene FLT3 podem contar com uma nova e importante opção de tratamento. Trata-se do inibidor oral de FLT3 gilteritinibe, aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com base nos resultados do estudo ADMIRAL, que demostrou a superioridade de gilteritinibe versus quimioterapia convencional, com melhora significava na sobrevida global e menor toxicidade.
Para comentar os impactos das novas drogas aprovadas para o tratamento da LMA, principalmente no cenário Recidivado e Refratário, onde gilteritinibe demostrou a superioridade versus quimioterapia de resgate, com melhora significava na sobrevida global e menor toxicidade, recebemos neste MOC-Podcast o Dr. Fabio Pires, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e o Dr. Phillip Scheinberg, editor do MOC-Hemato.
Ouça o episódio e confira ainda uma discussão importante, com respostas a perguntas, como: Qual é o atual tratamento padrão na primeira linha dos pacientes com alteração genética FLT3 na LMA? Qual é a relevância de distinguir FLT3-ITD e FLT3-TDK na estratégia de tratamento? Por que é fundamental retestar a mutação no gene FLT3 em todas as recidivas? A frequência alélica dessa mutação pode influenciar na escolha de tratamento? É possível fazer uso sequencial dos inibidores de FLT3? No futuro, o uso de gilteritinibe poderá ser mais precoce no tratamento da LMA? Já existem sinais na literatura nesse sentido?
“Neste momento, a grande novidade de terapia-alvo quando há mutação do FLT3 na recidiva é uso do gilteritinibe, o inibidor de FLT3 que surgiu depois de muitos avanços sobre o funcionamento dos inibidores de FLT3. Diferente de muitos medicamentos dessa classe que falhavam em alguns pontos do processo de inibir a enzima, o gilteritinibe inibe a enzima com alta potência, de maneira contínua, mantendo efeito tanto no sangue quanto na medula óssea”, comenta Dr. Fabio e concluí “gilteritinibe é – hoje – uma ótima opção para tratar a LMA recidivada refratária com mutação FLT3, mesmo naqueles pacientes expostos anteriormente a midostaurina”.
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